Uma oportunidade para desenhistas e ilustradores amadores apresentarem suas ideias. O 1ºConcurso Cultural de Ilustrações da Livraria da Vila , está com inscrições abertas até o dia 15 de agosto.

A realização é fruto de uma parceria entre a livraria, a editora Brinque Book e o escritor Ilan Brenmam . Na disputa poderão concorrer desenhistas amadores de todo o Brasil, a partir de 18 anos, e que apresentem trabalhos dirigidos ao público infantil. Os trabalhos poderão ser apresentados em qualquer técnica, em quatro cores.

As inscrições deverão ser feitas no ato de envio dos trabalhos pelo correio, endereçados à Livraria da Vila da Fradique Coutinho.

O ganhador será convidado a ilustrar um livro de Ilan Brenman, que será publicado pela editora Brinque Book em 2011, e receberá o valor equivalente a 1% dos direitos autorais sobre as vendas do mesmo.

Embora a temática seja livre, é necessário que os participantes levem em consideração o público em questão: as crianças.

O resultado do concurso será divulgado no dia 12 de outubro.


Fonte: http://www.impulsohq.com.br/2009/06/12/livraria-da-vila-promove-concurso-cultural/#more-5146
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Entre os dias 20 de junho e 4 de julho, acontece a 25ª Feira do Livro da Canoas, no Rio Grande do Sul. Ao longo do evento, a prefeitura da cidade organiza uma mostra de quadrinhos, com o intuito de aproximar os canoenses dos autores de HQ no país.


Para isso, o município conta com a ajuda de Marko Ajdarić, pesquisador e editor da newsletter Neorama dos Quadrinhos.A feira abre diariamente das 9 às 19h30. Nos dias 20, 23 e 27 de junho, Ajdarić participa de palestras na manhã e na tarde. Além dele, artistas como Rodrigo Rosa, Ronaldo Cunha Dias, Gilmar Fraga, Carlos Ferreira, Lourenço Mutarelli e Daniel HDR estarão presentes, distribuindo autógrafos e conversando com o público.Serão exibidos também quatro filmes sobre a Nona Arte na sessão de cinema da feira, entre eles o Dossiê Rê Bordosa.


As exibições acontecem na sede da Câmara de Dirigentes e Lojistas de Canoas (CDL).Na exposição de quadrinhos, serão exibidos álbuns de cerca de 70 autores nacionais e 200 estrangeiros, de países como Alemanha, Canadá, Equador, México e Suécia.


O acervo fica à disposição dos visitantes da feira, para ler e folhear.A 25ª Feira do Livro de Canoas acontece no Calçadão de Canoas (Av. Tiradentes) e os demais eventos na Praça da Bandeira da cidade.

Fonte: http://hqmaniacs.uol.com.br/principal.asp?acao=noticias&cod_noticia=20995
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Os quadrinhos nas aulas de história: uma empreitada que exige cuidados


É muito gratificante presenciar o interesse de professores de todos os níveis de ensino pela utilização das histórias em quadrinhos em sala de aula. Mais do que isso, a cada dia novas iniciativas nesse sentido tornam-se conhecidas, a maior parte delas deixando evidentes os benefícios que a linguagem dos quadrinhos pode trazer ao desenvolvimento pedagógico das várias disciplinas de ensino.

De fato, os quadrinhos constituem-se em uma ferramenta bastante eficiente para transmissão de mensagens de todos os tipos; da mesma forma, devido à sua facilidade de leitura e atrativo visual, eles se constituem em uma excelente alternativa para atingir aqueles setores do público que, por um motivo ou outro, podem ter dificuldade para entender um texto totalmente lingüístico, mas que têm maior facilidade no entendimento das mesmas mensagens quando transmitidas de forma predominantemente icônica, como é o caso da linguagem quadrinhística. No entanto, como em tudo o mais, quase nada nos quadrinhos pode ser aplicado ao ambiente didático se não for precedido por cuidadosa preparação, análise e familiaridade com a linguagem, com os produtos disponíveis e com as características específicas da área de conhecimento em que se deseja aplicá-los. E isto é verdade seja qual for a área em que se estiver atuando.

Um professor que queira utilizar as histórias em quadrinhos para a transmissão de conteúdos didáticos relacionados com a História, por exemplo, deve tomar um especial cuidado na verificação de quais histórias em quadrinhos atendem a seus objetivos e como elas podem ser utilizadas em aula. Nem todas os autores têm uma preocupação especial em retratar fielmente os ambientes históricos específicos, caracterizando de forma apropriada costumes, hábitos, vestimentas, locais ou regimes políticos dominantes. Além disso, de uma maneira geral, a maioria dos produtos em quadrinhos disponíveis no mercado - revistas, álbuns, graphic novels , tiras, etc. -, constitui-se em veículo de entretenimento, buscando, em primeiro lugar, a criação de um vínculo prazeroso com o leitor e atendendo a suas necessidades lúdicas. A preocupação com a fidelidade histórica nem sempre é a motivação inicial, submetendo-se aos objetivos da narrativa (e não o contrário). Em muitos casos, inclusive - como nas histórias de Asterix , de Goscinny e Uderzo, ou em B.C. , de Johnny Hart -, a ambientação histórica tem muito mais a finalidade de possibilitar uma abordagem crítica à realidade sócio-política contemporânea ao leitor do que, propriamente, de refletir a realidade daquele momento histórico específico.

Pode-se encontrar todas as épocas da História do Mundo retratadas nas histórias em quadrinhos. Algumas mais, outras menos. Em alguns casos, pode-se identificar obras com detalhamentos preciosos em termos de vestimenta, localização geográfica e caracterizações sociais; em outros, elementos anacrônicos podem passar despercebidos em meio a um roteiro bem desenvolvido ou uma arte gráfica esteticamente impressionante. É o caso, por exemplo, de O Príncipe Valente , a grande epopéia em quadrinhos criada pelo mestre norte-americano Hal Foster em 1937 (depois continuada por J. Cullen Murphy), considerada por muitos como a perfeita ambientação aos quadrinhos do ambiente do final da Antiguidade e início da Alta Idade Média. No entanto, uma análise mais detalhada mostra que isto está muito longe da verdade: segundo afirma o estudioso Sergi Vich em seu livro La historia en los comics , uma das poucas qualidades que não possui essa obra-prima dos quadrinhos é exatamente "a de reconstruir com fidelidade e esmero um período histórico concreto" .

Em suas aventuras, o Príncipe Valente é armado cavaleiro no ano 433 da Era Cristã, desse episódio participando personagens reais contemporâneos àquela época, como o general romano Aécio, o imperador Valenciano III e o chefe huno Átila. No entanto, grande parte do meio-ambiente e sociedade em que ocorrem as histórias de Valente entra em choque com o período assinalado: tanto o protagonista quanto os cavaleiros que com ele contracenam são apresentados na história com tal luxo de detalhes e como verdadeiros paradigmas da nobreza montada, comportando-se como defensores dos humildes, da Cruz e dos Lugares Santos, ou mesmo submetendo-se a provas por amor a suas damas, de uma forma tal que evidencia um comportamento característico da época das Cruzadas, seis séculos antes do Papa Urbano II proclamar a primeira delas e bem antes de Maomé sequer ter nascido...

Outros anacronismos poderiam ser apontados nessa história em quadrinhos: os armamentos e armaduras de batalha são característicos dos séculos 14 e 15; os cavaleiros, quando em ambiente familiar, refestelam-se em móveis e vestem-se em sedas e brocados mais comuns à época renascentista do que ao ambiente da Idade Média; da mesma forma, junto a eles muitas vezes aparecem egípcios vestidos à moda faraônica, anterior em pelo menos uns três milênios ao momento em que ocorre a história, ou guerreiros vikings que levam em suas cabeças os famosos capacetes com chifres, que jamais utilizaram como indumentária (restringindo-se apenas, quando em batalha, aos capacetes cônicos com proteção nasal).

Assim, ainda que, nessa extensa saga em quadrinhos, possam ser encontrados muitos elementos materiais e humanos bem documentados e constituídos, a constante mistura de personagens reais ou fictícias pertencentes a momentos históricos muito distantes entre si tornam sua aplicação em ambiente didático um constante desafio para os professores. Ao buscarem utilizar a obra de Hal Foster em suas salas de aula, os mestres devem estar atentos aos diversos anacronismos que nela podem ser encontrados e buscar ressaltá-los para seus alunos, mostrando-lhes como seriam as corretas representações do período (o que evidencia que até mesmo aqueles quadrinhos com muitas imperfeições podem trazer benefícios ao espaço de aula...)

Do ponto de vista do conhecimento histórico, talvez as histórias em quadrinhos que mais se esmeraram em buscar a fidelidade máxima à época em que situaram suas narrativas sejam aquelas pertencentes à chamada Escola de Linha Clara Européia. Entre os autores dessa escola destaca-se Jacques Martin, autor das aventuras de um jovem gaulês Alix, L´Intrepide , criado em 1948 para a edição belga do Journal de Tintin . Nessas histórias, optando por uma cuidadosa reconstrução ambiental - normalmente baseada em referências originais -, o autor propõe sempre o maior realismo possível, apresentando um retrato bastante verossímil da realidade do primeiro século antes de Cristo. Para atingir esse objetivo, o faz com que as aventuras de seu pequeno herói se relacionem com fatos ocorridos no período, como a rebelião dos escravos ou a tomada de Alesia. Assim, à leitura dos álbuns de Alix, aos poucos, vão surgindo frente ao leitor esplêndidas representações gráficas dos povos e culturas mais importantes do período (celtas, gregos, egípcios, romanos, etc.), criando uma obra que atua com enorme eficiência tanto sob o ponto de vista do divertimento como sob o da aproximação didática a um passado remoto. No entanto, mesmo em uma obra tão preocupada com a verossimilhança histórica, pode-se encontrar alguns anacronismos: a Roma que Alix visita em várias de suas aventuras - principalmente em Les legions perdues , Le tombeau étrusque e Le fils de Spartacus -, é aquela de 200 anos mais tarde, pois as características de alguns edifícios ou monumentos em que transcorrem suas peripécias, como o Coliseu, as estátuas cobertas por mármores, o tamanho do fórum romano, entre outros, não existiam na época de César. Estes anacronismos, no entanto, constituem uma exceção em uma excelente obra quadrinhística que, em geral, consegue caracterizar fielmente a realidade do período onde transcorre o relato fictício.

Outros bons exemplos de histórias em quadrinhos com cuidadoso panorama histórico poderiam ser apontados e relacionados a época específicas, como a representação da batalha das Termópilas em Mort Cinder , de Alberto Breccia e Hector Oesterheld; a redescoberta do Egito antigo pelos europeus do século 18, em Arno , de Jacques Martin e André Juillard; o esoterismo da Idade Média e o mito do Golém em Le templier de Notre Dame , de Christian Piscaglia e Willy Vassaus, ou, ainda no mesmo período, a vida diária das pessoas que sofriam as agruras de uma realidade que poucas alternativas oferecia aos menos afortunados, nas duras vicissitudes retratadas em Les tours de Bois-Maury , de Hermann Huppen; a contrastante realidade da América Latina do século 17, nas peregrinações de Alvar Mayor , de Enrique Breccia e Carlos Trillo ou mesmo a vida dos pioneiros norte-americanos, conforme retratada por Hugo Pratt e Milo Manara em Tutto ricominciò com'un estate indiana , para não falar de dezenas de outras histórias, personagens e épocas específicas.

Exemplos de utilização dos quadrinhos em ambientes didáticos, especialmente em cursos voltados para o ensino da história, são abundantes. Em todo e qualquer caso, no entanto, é importante retomar o "conselho" dado em relação ao Príncipe Valente : uma atenção especial deve ser dada em relação a possíveis anacronismos, não se deixando o professor demasiadamente levar seja pela beleza do traço, seja pela sagacidade do enredo. A experiência demonstra que informações adquiridas por meio das histórias em quadrinhos tendem a se fixar com mais firmeza na mente dos alunos do que aquelas recebidas no processo tradicional de aula, o que é válido tanto para as informações corretas quanto para as incorretas. Além disso, a experiência também demonstra que as informações incorretas tornam-se evidentes com muito maior rapidez. E isso não interessa aos professores. E muito menos aos quadrinhos.


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Quadrinhos e História


Recentemente, o uso de história em quadrinhos nas salas de aula vem ganhando a preferência dos professores das mais diferentes áreas de atuação. Graças a seu caráter lúdico e formas simples de se comunicar, os quadrinhos conquistaram posição de prestígio na construção dos saberes.
No caso da História, os quadrinhos têm uma dupla função onde pode servir tanto como fonte de pesquisa histórica quanto um novo recurso onde os alunos possam interpretar o passado. Essa última possibilidade tem um potencial bastante significativo, já que o passado nem sempre pode ser facilmente ordenado e compreendido por jovens estudantes. Dessa maneira, o texto escrito que geralmente oferece o “estranho” passado histórico pode ser compreendido de uma nova forma.

Em uma atividade com quadrinhos, o conhecimento histórico pode interagir com atividades que ainda exigem interpretação e produção textual. Além disso, o capital intelectual do aluno ainda ganha com a incorporação de novos termos que anteriormente não faziam parte de seu vocabulário. No entanto, antes de partir para a prática, é necessário que o professor selecione um conteúdo e o exponha por meio de um material escrito ou mesmo uma aula expositiva.

Depois de oferecer aos alunos informações fundamentais sobre o conteúdo a ser discutido nas aulas subseqüentes, o professor pode buscar quadrinhos em que haja algum diálogo ou situação próxima ao tema trabalhado. Geralmente, existe uma significativa gama de quadrinhos que contam a história de algum personagem que viveu em um tempo ou civilização do passado. A partir daí, o professor pode pedir algum tipo de análise onde o aluno julga de que maneira o tema da aula é interpretado na tirinha.

A produção também é outra via de compreensão onde o aluno é instigado a produzir algo que reflita sua apreensão própria do conteúdo. Para tanto, é recomendável que o professor ofereça um tipo de material onde o aluno tenha que preencher os balões de diálogo dos possíveis personagens da história criada. Dessa forma, os alunos têm uma ótima oportunidade de compreender o passado interagindo criativamente com os temas históricos.
Quadrinhos e educação: ensino da história com criatividade

Nos últimos anos, as Histórias em Quadrinhos têm sido utilizadas como recurso didático por muitos professores das diversas disciplinas que compõem o currículo escolar. Elas oferecem uma gama variada de possibilidades de uso pelos professores. Na sala de aula, sua produção ajuda os estudantes a compreenderem temas complexos da História, que normalmente estão afastados da sua experiência diária de vida. Seu uso como recurso didático, no entanto, ainda é tema pouco discutido no meio acadêmico. Nosso desafio, na presente exposição, é apresentar possibilidades de utilização das Histórias em Quadrinhos como forma de reforçar o processo de ensino e aprendizagem, além de expôr experiências e resultados deste trabalho com alunos do Ensino Fundamental.
Existe no mercado editorial brasileiro uma quantidade considerável de álbuns produzidos com finalidade pedagógica. Vamos nos ater, no caso específico, aos volumes dedicados ao ensino da História ou que podem ser referenciados como tal. Esse tipo de iniciativa não é exatamente uma novidade. A Editora Brasil-América (EBAL), fundada em 1945 por Adolfo Aizen, foi um dos pioneiros na produção e edição de histórias em quadrinhos dedicadas a temas históricos, abrindo espaço para desenhistas nacionais, numa época em que os quadrinhos eram colocados como responsáveis pela delinqüência juvenil.
Cabe citar também o mineiro Henfil, um dos cartunistas brasileiros de maior influência sobre a juventude durante a ditadura militar. Seus personagens da caatinga, como a Graúna, Zeferino e Bode Orelana, foram presenças diárias nos jornais, não esquecendo ainda do Urubu; Ubaldo, o paranóico; e do Orelhão. Através deles, Henfil extravasou seu inconformismo com as injustiças e preconceitos sociais.
História em quadrinhos: uma estratégia de leitura
O gosto pela leitura muitas vezes começa pelos quadrinhos, pois é um tipo de texto que torna o ato de ler divertido. A leitura não pode ser algo forçado. Para que esse ato se torne um hábito, não deve ser imposto pelo professor de Língua Portuguesa, mas sim trabalhado com professores das diversas disciplinas escolares, discutindo sobre diversas áreas, podendo despertar o interesse do educando e posteriormente levá-lo ao gosto pela leitura. Essa deve ser exposta de modo agradável e no nível de conhecimento do aluno, pois ler o que não se compreende leva o discípulo a afastar-se da leitura. Dessa forma, na tentativa de buscar incentivo no ato de ler, o professor deve investir em novos métodos, não somente buscar os "clássicos da literatura", mas também apresentar aos alunos que uma história em quadrinhos é uma forma de leitura, e com ela, o docente pode tornar esse material um forte aliado no desafio aluno versus leitura.
A História em Quadrinho é algo remoto, pois desde a Pré História, os homens retratavam suas experiências de caçadas nas paredes das cavernas, o que não deixa de ser uma história em quadrinhos, uma seqüência lógica de desenhos. A HQ teve seu desenvolvimento baseado nas necessidades humanas. Desta forma, se o público muda, a literatura também deve mudar para agradá-lo. Os quadrinhos, enquanto artes, são uma evolução natural da arte seqüencial como, tendo tomado para si características e funções, exatamente como o cinema fez com a pintura.

Essa linguagem mais simples que os quadrinhos oferecem, estimula o hábito da leitura, pois ninguém gosta de ler o que não entende. E é desta forma que o gibi, nome popular das HQs, pode incentivar no processo de amadurecimento intelectual. As vantagens na utilização desde tipo de recurso didático são o baixo custo de aquisição dos gibis, a fácil localização deste material e a familiarização dos estudantes com este meio de comunicação. A combinação de imagens, onomatopéias e texto atraem a atenção dos estudantes e estimulam o estudo e o conhecimento. Compreender os tipos de HQs e seus gêneros é essencial para a boa utilização desse recurso na sala de aula. É preciso selecioná-las de acordo com a faixa etária dos alunos.


Técnica de Ensino : História em quadrinhos

I . Objetivo:
. Permitir que o aluno leia e interprete o texto mesmo sem o domínio da leitura e da escrita convencionais.
. Estabelecer relações tempo espaço, através da observação e interpretação das características dos personagens;
. Desenvolver a organização lógica das idéias.

II. faixa etária: Estudantes do Fundamental I até o Ensino Médio

III.Estrutura:
. As histórias em quadrinhos, geralmente, são compostas por imagens
( linguagem não-verbal e textos ( linguagem verbal).
. Entre os elementos que entram na composição das histórias em quadrinhos para imprimir dinamismo à leitura, existem balões e as onomatopéias.

IV. Recursos visuais
Os recursos visuais são as cores, as ações e as expressões dos personagens:
. Ação corporal: pular, tropeçar, atirar objetos...
. Expressão facial: assustado, amedrontado, triste, furioso, alegre, curioso,...
O Movimento:
. Poeiras : indicam movimentos rápidos de corrida
. Linhas curvas: indicam movimentos repetitivos
. Topada: TUP
. Gotas....
Onomatopéias:
Ruídos, o som é representado por palavras ou ruídos.
. Campainhia tocando: ding, dong
. Ruído de telefone: triim
. Pessoas dormindo; zzz

IV. Balões:
Os balões constituem a marca registrada dos quadrinhos, eles facilitam e enriquecem a comunicação. Os tipos e formas vão depender sempre da situação do que se quer criar. Os balões se transformam em uma realidade física de comunicação pela estreita relação com a parte gráfica do texto. Existem inúmeros tipos de balões, dentre os quais destacamos:

V. Estratégias de ensino:
O trabalho deve ser planejado observando o seguintes itens:
. ler o texto escolhido, antes de realizar as atividades com os alunos;
. realizar as atividades propostas para cada texto;
. providenciar o material solicitado ( criar ou colar as gravuras e figuras)
. Avaliar os conhecimentos prévios dos alunos quanto ao tema e aos recursos visuais, antes de iniciar a atividade( balões, onomatopéias, etc.) presentes naquela história.

VII. A Produção do texto:
Depois de trabalhar o texto e a interpretação, propor aos alunos que
. Recontem oralmente o por escrito (coletivo) a história em quadrinhos;
. Criem diálogos entre os personagens quando estes não aparecem na história;
. Substituam os personagens;
. Mudem o final da história;
. Criem outras histórias em quadrinhos;
. No final, pode expor as histórias em quadrinhos ou confeccionar um livrinho.
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Quadrinhos conquistam espaço na literatura escolar

MEC distribuirá 23 HQs neste ano para escolas públicas do país.
Obras representam 4,2% dos 540 títulos que devem chegar até março.
A adaptação de "O Alienista", de Machado de Assis, vencedor do último Prêmio Jabuti de melhor livro didático e paradidático do ensino fundamental ou médio, é uma das 23 histórias em quadrinhos (HQs) que o Ministério da Educação (MEC) distribuirá neste ano para escolas públicas do país.

Criado em 1997, o Programa Nacional Biblioteca da Escola (PNBE) ignorou HQs por dez anos. Em 2007, 14 obras entraram na lista. Desde então, o número de HQs vem aumentando. Foram 16 em 2008 e, em 2009, a participação chega a 4,2% dos 540 títulos que deverão chegar às escolas até março.

Linguagem valorizada

Mais importante do que a ampliação numérica foi a valorização da linguagem das HQs na última seleção oficial, avalia Waldomiro Vergueiro, coordenador do Núcleo de Pesquisa de Histórias em Quadrinhos da Escola de Comunicações e Artes da Universidade de São Paulo (USP). Ele também elogia a inclusão do ensino médio na relação das escolas que vão receber HQs.

O diretor de Políticas de Formação, Materiais Didáticos e de Tecnologias para Educação Básica do MEC, Marcelo Soares, diz que as HQs são “estratégicas para desenvolver o prazer e o gosto pela leitura”.

Mas Vergueiro não gosta da premissa de que as HQs seriam um caminho para a literatura. “Podem até levar, mas essa visão instrumental é equivocada. Continua sendo preconceituosa”, afirma. As informações são do jornal "O Estado de S. Paulo".
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LANÇAMENTO DO LIVRO: COMO USAR HISTÓRIAS EM QUADRINHOS EM SALA DE AULA


A Editora Contexto lançou recentemente o livro Como usar as histórias em quadrinhos na sala de aula (formato 14 x 21 cm, 160 páginas, R$ 25,00), de Angela Rama, Waldomiro Vergueiro, Alexandre Barbosa, Paulo Ramos e Túlio Vilela, uma ótima iniciativa na árdua luta de mostrar que as HQs podem - e devem - ser usadas como instrumento didático.

Logo na abertura, há um guia básico sobre a linguagem dos quadrinhos, para que os professores se familiarizem com o gênero e saibam como utilizar seus recursos. Em seguida, com uma linguagem simples e direta, os autores mostram que dúvidas como "os quadrinhos afastam as crianças e adolescentes do mundo dos livros?" são pura bobagem, um preconceito tolo.

O livro propõe exemplos práticos e muitas sugestões de atividades para os educadores estimularem o aprendizado de seus alunos. Há capítulos específicos com orientações didáticas sobre o uso das HQs em disciplinas como Português, História, Geografia e Artes.

E pra tornar o livro mais agradável, ele é ricamente ilustrado com cenas de HQs dos mais diversos gêneros, como Homem-Aranha, Maus, Corto Maltese, Asterix, Spirou, Zagor, Chico Bento,Hulk, Pinduca, Tintim, Spawn, Mafalda, Spirit, Shaman King, Marvels, Overman, Turma do Xaxado, Batman, Watchmen, Conan, Gen Pés Descalços, Morgan e muitos outros.

Como usar as histórias em quadrinhos na sala de aula, sem dúvida, é um aliado importante na longínqua "briga" pra provar, no Brasil, que HQs e educação têm todas as condições de formar uma profícua parceria, como já acontece em vários países do mundo.
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HISTÓRIA DO BRASIL EM QUADRINHOS


Taí uma boa forma de se aprender História do Brasil: em quadrinhos. O livrinho acima, de 64 páginas, acaba de ser lançado nas bancas de jornais pela Editora Europa a R$ 19,90. Com um professor e três alunos (um cadeirante, um negro e uma oriental) como personagens principais, a HQ mostra a chegada da família real portuguesa ao Brasil, o Dia do Fico e a independência de nosso país. Bacana. O roteiro é de Jota Silvestre e a arte ficou por conta de Celso Marcelo Kodama, Laudo, Will, Omar Viñole, Fabiana Souza e Filipe Dal Gallo. Edson Rossatto foi o responsável pela pesquisa histórica e pelo argumento. A edição é de Manoel de Souza, da revista "Mundo dos super-heróis".
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